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Carlos Bolsonaro comandava “gabinete do ódio”, diz Cid

Grupo é suspeito de ataques à instituições democráticas e aos adversários políticos

O tenente-coronel Mauro Cid revelou em sua delação premiada com a Polícia Federal que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) comandava e dava ordens para o “gabinete do ódio”, grupo responsável por disseminar notícias falsas nas redes sociais. O ex-ajudante de ordens também revelou que ex-presidente Jair Bolsonaro disseminava em seu telefone celular ataques ao Judiciário, urnas eletrônicas e vacinas.

O grupo, composto pelos assessores Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz, é investigado no inquérito das milícias digitais por suspeita em fazer ataques às instituições democráticas e aos adversários políticos. A Polícia Federal tem indícios que o grupo foi responsável por alimentar os movimentos que resultaram nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro em Brasília.

O UOL está revelando aos poucos detalhes da delação do ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, homologada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. O ex-ajudante de ordens também revelou que Michelle e Eduardo Bolsonaro foram responsáveis por incitar o ex-presidente a dar um golpe de Estado e que Bolsonaro tentou esconder investigados pela PF no Palácio do Alvorada.

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