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Cid diz que Michelle e Eduardo eram mais favoráveis ao golpe

A ex-primeira-dama e o deputado não foram indiciados pela PF

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse em delação à Polícia Federal que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) faziam parte da ala mais “radical” que era favorável à tentativa frustada de golpe em 2022.

Segundo o jornalista Elio Gaspari, do O Globo, também faziam parte deste grupo os ex-ministros do governo Bolsonaro Onix Lorenzoni e Gilson Machado; os senadores Jorge Seiff e Magno Malta e o General Mario Fernandes, que está preso. Eles eram “a favor de um braço armado” e da instauração de um golpe de Estado, com a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do senador Rodrigo Pacheco (PSD). Estes últimos foram retirados pelo ex-presidente numa nova versão do documento.

Segundo Cid, ainda havia dois outros grupos, um de políticos conservadores e outro considerado “moderado.” Neste último, faziam parte, o Comandante do Exército, general Freire Gomes; o general Paulo Sérgio, então ministro da Defesa; o chefe do Departamento de Engenharia e Construção, general Arruda, e o chefe do Comando de Operações Terrestres, general Teófilo.

O ex-ajudante de ordens disse que este grupo tinha medo que Bolsonaro fosse influenciado pelos mais radicais para “assinar uma ‘doideira.” Outros moderados queriam que ele deixasse o País, como o empresário Paulo Junqueira que financiou a viagem do ex-presidente para os EUA, às vésperas do término do mandato.

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