Ele é suspeito de ser um dos mandantes da morte de Marielle
O delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele possa responder em liberdade ao processo em que é acusado de ser mandante da morte da vereadora Marielle Franco. O relator do processo é o ministro Alexandre de Moraes.
Preso há um ano, a defesa de Rivaldo alega que as acusações contra ele são apenas embasadas pelas declarações de Ronnie Lessa, que executou o crime e fez delação premiada e que as investigações demonstraram que não houve qualquer “conduta ilícita”. e “qualquer tipo de contato com os supostos mandantes.”
Os advogados ainda dizem que a eventual liberdade do delegado “não põe em risco a ordem pública” e que a “prisão preventiva já cumpriu a finalidade de preservar a investigação” e pede que que seja aplicada uma medida menos grave, como prisão domiciliar ou tornozeleira eletrônica. A defesa do delegado também afirmou ao portal Metrópoles que Rivaldo perdeu cerca de 20 kg e que “sua saúde física e mental está cada vez mais debilitada.”