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Governo Bolsonaro pagou viagem por indiciado por golpe

Engenheiro foi se encontrar com ministro

O Ministério da Ciência e Tecnologia pagou duas viagens em 2021 para o engenheiro Carlos Rocha, indiciado pela tentativa frustada de golpe de Estado após a derrota de Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o G1, o valor, cerca de R$7,7 mil, foi utilizado para que ele se encontrasse com o então ministro e atual senador Marcos Pontes (PL-SP) e tinha o objetivo de ouvir uma associação que defende voto auditável.

O primeiro encontro no dia 23 de julho não foi registrado. Já o segundo encontro aconteceu no Palácio do Planalto e contou com o então presidente Jair Bolsonaro (PL) e o general da reserva Augusto Heleno, que também estão indiciados.

O engenheiro foi contratado pelo PL por R$ 1 milhão para elaborar um relatório que apontasse, sem comprovação, que houve fraudes nas urnas e foi usado pelo partido para questionar a vitória de Lula (PT).

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