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Militar diz que mensagens golpistas eram “só possibilidades”

Tenente-coronel defendia uma ação de Bolsonaro e das Forças Armadas

O tenente-coronel Gian Dermário da Silva, comandante do 7º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro, foi um dos militares que teve conversas rastreadas no celular do tentente-coronel Mauro Cid e faz parte do grupo “Dosssss!”, onde havia discussões de um golpe de Estado após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições.

No grupo, Gian defende “uma ação por parte do PR (presidente) e FA (Forças Armadas), que espero que ocorra nos próximos dias” e diz que as tropas devem agir independente da adesão dos comandantes. “Confio somente em nós”, afirmou.

Segundo o jornal O Globo, após ser questionado sobre o teor das conversas, o militar afirmou: “Não me lembro (direito), mas são só conjecturas, possibilidades, pois estudamos muito os vários tipos de conflitos atuais que ocorrem atualmente pelo mundo, em todos os aspectos. É a nossa profissão, estudar essas variações atuais, apenas isso.” Gian disse que o grupo foi criado em 2006 e possui cerca de 100 integrantes, sendo a maior parte militares da ativa e da reserva do Centro-Oeste.

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