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Reservatórios devem encerrar 2022 com volume superior a 50%

Pela segunda semana consecutiva, estimativas de afluências estão acima de 90%

A revisão semanal do boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente a última semana de dezembro, aponta que os indicadores de Energia Armazenada (EAR) nos quatro subsistemas nacionais devem encerrar o ano com níveis superiores a 50%. Os cenários prospectivos por região mostram que o Sudeste/Centro-Oeste pode atingir 52,2% (53,6% na revisão anterior). Para o Sul, estima-se que o índice seja de 81,7% (79,5%) no próximo dia 31. Para o Nordeste e o Norte, as projeções são de 65,2% (64,6%) e 63,3% (70,5%), respectivamente.

Pela segunda semana consecutiva, os cenários para a Energia Natural Afluente (ENA) indicam afluências acima de 90% da Média de Longo Termo (MLT) em todo o país. A projeção mais elevada é para o subsistema Norte: 147% da MLT. Para o Sudeste/Centro-Oeste, o indicador é de 90% da MLT. Os subsistemas Nordeste e o Sul, nesta ordem, podem registrar ENA de 94% e 107% da MLT. Os dados apresentados são referentes a semana operativa de 24 a 30 de dezembro e indicam um regime de chuvas compatível com o período úmido.

Os cenários prospectivos para a carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentados indicam uma queda nas projeções em três subsistemas. Para o SIN, a desaceleração estimada é de 1,6% (69.364 MWmed). Os submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste também apresentam cenário semelhante, com reduções de 2,9% (38.977 MWmed), de 2,3% (12.333 MWmed) e de 1,6% (11.503 MWmed), respectivamente. Apenas o Norte tem uma estimativa de crescimento na carga: 8,9% (6.551 MWmed). Todos os dados apresentados comparam dezembro de 2022 ante o mesmo período do ano passado.

Para as previsões de carga, foram consideradas como premissas o comportamento da demanda de energia observado nos anos anteriores nas semanas do Natal, bem como as sinalizações meteorológicas para o período. Ainda que houve uma redução de temperaturas nas capitais do Sudeste/Centro-Oeste e do Sul, em relação às primeiras semanas operativas do mês. Este é um dos fatores que pode justificar a desaceleração da carga nesses subsistemas.

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