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SP tem pior qualidade do ar do mundo pelo 2º dia consecutivo

Medição do IQAir aponta ar “insalubre” na capital

São Paulo registra a pior qualidade do ar entre as grandes cidades do mundo pelo segundo dia consecutivo, segundo dados do site suíço IQAir, especializado em monitoramento de poluição atmosférica. Nesta terça-feira (10), a capital paulista marcou 158 no índice de qualidade do ar, superando Kinshasa, na República Democrática do Congo (140), e Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (135). Na lista de cidades com os piores índices de poluição também estão Delhi, na Índia (112), e Jerusalém, em Israel (104).

A empresa suíça IQAir coleta dados de estações operadas por governos, organizações de pesquisa e entidades sem fins lucrativos, classificando as cidades com base em padrões americanos de qualidade do ar.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que a qualidade do ar na região metropolitana da capital está classificada como “muito ruim”, o que é um nível abaixo do mais grave na escala de cinco estágios: boa, moderada, ruim, muito ruim e péssima. Esse cenário é causado pela suspensão de material particulado, agravado pela estiagem e ventos fracos, que dificultam a dispersão de poluentes.

De acordo com a Cetesb, a má qualidade do ar pode afetar gravemente pessoas com doenças respiratórias e cardíacas, idosos e crianças, que podem ter os sintomas agravados. A população em geral pode sentir ardor nos olhos, nariz e garganta, além de tosse seca e cansaço. A recomendação é evitar atividades físicas intensas ao ar livre.

Níveis de qualidade do ar:
  • Moderado: Pessoas sensíveis podem apresentar sintomas leves como tosse seca e cansaço.
  • Ruim: Sintomas como ardor nos olhos e garganta podem afetar a população, e grupos vulneráveis podem sofrer mais.
  • Muito ruim: Aumento de sintomas como falta de ar e cansaço, com impacto severo nos grupos de risco.
  • Péssima: Risco elevado de problemas respiratórios e cardiovasculares em toda a população, com aumento de mortes prematuras em pessoas vulneráveis.

Onda de calor deve se estender até domingo

Além da qualidade do ar, São Paulo também enfrenta uma onda de calor atípica para o inverno, com temperaturas que devem permanecer altas até domingo (15), segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura paulistana. A previsão aponta para a possibilidade de chuvas rápidas e isoladas no início da próxima semana, devido à chegada de uma frente fria.

Até lá, a cidade deve enfrentar temperaturas entre 33°C e 34°C, o que reforça a necessidade de cuidados com a saúde respiratória e a hidratação em meio à seca prolongada. O último registro significativo de chuva na capital foi nos dias 24 e 25 de agosto.

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