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Vendas do varejo brasileiro sobem 2,1% em abril, mostra ICVA

SÃO PAULO (Reuters) – O varejo brasileiro teve expansão de 2,1 por cento em abril na comparação com o mesmo mês de 2017, descontada a inflação do período, de acordo com o Índice Cielo de Varejo Ampliado(ICVA), divulgado pela empresa empresa de meios de pagamentos Cielo nesta quarta-feira.

Ajustado ao efeito calendário, o índice deflacionado subiu 2,6 por cento, uma aceleração em relação à alta de 2,2 por cento apurada em março no mesmo conceito.

Já em termos nominais, número que reflete o que o varejista de fato observa na receita das suas vendas, o ICVA subiu 3,2 por cento em relação a abril do ano passado.

“O ICVA vem mantendo a trajetória de aceleração e mostrando uma recuperação consistente nos últimos meses, embora de forma lenta”, disse o diretor de Inteligência da Cielo, Gabriel Mariotto, em nota.

No mês passado, todos os setores do varejo apresentaram crescimento no conceito deflacionado com ajustes calendário. Na comparação anual, a expansão foi puxada principalmente pelo desempenho dos setores de supermercados e hipermercados, seguido por móveis, eletrodomésticos e lojas de departamento. Por outro lado, o segmento de vestuário e artigos esportivos mostrou desaceleração no mesmo conceito.

Regionalmente, os destaques positivos foram as regiões Centro-Oeste e Sul, que tiveram as maiores acelerações pelo ICVA deflacionado com ajuste de calendário.

Pelo ICVA deflacionado sem ajustes de calendário, na comparação com abril do ano passado, o varejo ampliado na região Norte subiu 7,7 por cento. Na sequência vieram as regiões Nordeste (+3,4 por cento) e Sul (+3,2 por cento). As regiões Centro-Oeste e Sudeste tiveram altas de 1,9 por cento e 0,9 por cento, respectivamente.

Já pelo ICVA nominal, que não considera o desconto da inflação, o destaque foi a região Norte, com alta de 7,8 por cento. Na sequência vieram as regiões Nordeste e Sul com crescimentos de 4,6 por cento e 4,1 por cento, respectivamente. As regiões Centro-Oeste e Sudeste tiveram altas de 3,4 por cento e de 2,4 por cento, respectivamente.

(Por Flavia Bohone; Edição de Raquel Stenzel)

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