ROMA (Reuters) – O vice-primeiro-ministro da Itália Luigi Di Maio negou nesta sexta-feira relatos de que teria exigido a renúncia do ministro da Economia, Giovanni Tria, caso ele não apoiasse indicações do governo para chefiar empresas importantes.
O rendimento dos bônus italianos subiram e as ações do país caíram após relatos de tensões dentro da coalizão de governo.
Vários jornais relataram que Di Maio e o outro vice-premiê do país, Matteo Salvini, deram um ultimato a Tria para que ele apoiasse as indicações para postos-chaves nas empresas ou renunciasse.
“Eu absolutamente jamais pedi a renúncia de Tria”, disse Di Maio a jornalistas.
Tria prefere Dario Scannapieco, vice-presidente do Banco Europeu de Investimento e ex-autoridade do Tesouro italiano, para se tornar novo presidente-executivo da estatal CDP, disseram fontes.
O Movimento 5 Estrelas, de Di Maio, apoia Fabrizio Palermo, atual diretor financeiro da CDP, e Salvini apoia Di Maio, afirmam os relatos, que dão conta ainda que o primeiro-ministro Giuseppe Conte tenta mediar a disputa.
(Reportagem de Giuseppe Fonte)