O Ibovespa fechou em baixa de 1,43% nesta sexta-feira (8), aos 127.829 pontos. Na semana, as perdas são de 0,23%. O dólar subiu 1,09%, cotado a R$ 5,73 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 2,27%. Pelo segundo dia consecutivo, os investidores monitoraram a reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com a expectativa pelo pacote de cortes nos gastos públicos – o que ficou, aparentemente, para a próxima semana. Em segundo plano, o mercado repercutiu o avanço da inflação. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,56% em outubro, depois de subir 0,44% em setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos 12 meses até outubro, a inflação acumulou alta de 4,76% – acima do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central. Com o mau humor da agenda econômica, na cena doméstica, o mercado digeriu os balanços trimestrais que, na base comparativa de 2023, vem equilibrado os ânimos. Lá fora, após a vitória de Donald Trump e o anúncio de corte de juros, Wall Street seguiu renovando recordes ainda repercutindo as eleições presidenciais. O índice S&P 500 superou os 6 mil pontos pela primeira vez na história. O mercado também repercutiu a notícia de que Trump indicará Robert Lighthizer como representante do Comércio dos Estados Unidos. As informações são do Financial Times. Lighthizer ocupou o cargo no primeiro mandato do republicano e é conhecido pela visão protecionista e uma posição dura contra a China.
As maiores altas foram das preferenciais da Copel (14,12%) e preferenciais da Santanense (10,68%). As baixas, Infracommerce (-14,29%) e CBA (-11,07%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: Cogna (-4,23%), Hapvida (-3,33%), Magazine Luiza (2,35%), B3 (-3,73%) e Lojas Renner (-6,14%). O volume negociado foi de R$ 30,03 bilhões.