O Ibovespa fechou em baixa de 1,25% nesta segunda-feira (31), aos 130.259 pontos. No mês, os ganhos são de 6,8%. O dólar caiu 0,94%, cotado a R$ 5,70 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real no mês é de 3%. A sessão foi marcada pelo temor dos agentes financeiros com as medidas tarifárias a serem adotadas pelo governo de Donald Trump a partir de quarta-feira (2). O presidente americano afirmou que as tarifas recíprocas a serem anunciadas em dia 2 de abril atingirão todos os países. Na pauta econômica, os agentes financeiros seguem atentos às discussões envolvendo a seara fiscal, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionando o Orçamento nos próximos dias, após retorno de viagem à Ásia. Na sexta-feira, em evento no fim da tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ser preciso moderar o ritmo do crescimento econômico para reconstruir um superávit primário, mas também apontou ser contra um ajuste super ortodoxo. A política dos juros no Brasil também segue no radar, com todos os ouvidos atentos na participação do diretor de política monetária, Nilton David, em evento promovido pelo Itaú. O executivo falou da convicção de que as taxas de juros estão restritivas. “Hoje o Banco Central tem convicção de que a gente está em taxas de juros restritivas. Na verdade, a nossa convicção já era em dezembro e por isso houve [mais] dois incrementos. Por que houve dois incrementos? Porque a gente quer certeza de que a gente de fato está em território restritivo mesmo sob a ótica de pessoas que têm juros neutros diferentes da nossas”.
As maiores altas foram das preferenciais do BRB (86,68%) e BRB (83,44%). As baixas, Textil RenauxView (-14,29%) e Casas Bahia (12,89%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: Infracommerce (20,14%), Hapvida (-3,91%), Cogna (-0,94%), Ambev (0,97%) e preferenciais da Itaúsa (-1,77%). O volume negociado foi de R$ 20,32 bilhões.