O Ibovespa fechou em alta de 0,92% nesta quinta-feira (30), aos 127.331 pontos. No mês, os ganhos foram de 12,54%. O dólar subiu 0,56%, cotado a R$ 4,91 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real no mês é de 2,49%. Na última sessão de novembro, o índice nacional alcançou seu melhor desempenho para o período desde 2020, mesmo com a tendência negativa dos Estados Unidos que pressionam os juros por aqui. O índice de preços de gastos com consumo dos EUA ficou rigorosamente no zero a zero em outubro, abaixo do 0,4% do mês anterior, e do 0,2% esperado pela maior parte dos analistas. O movimento encorajou investidores, que foram em direção ao risco e impulsionaram os ganhos por aqui. De 2020 até hoje, os 3 milhões de CPFs registrados na B3 chegaram a 5 milhões. Ainda assim, por lá, a inflação americana está em 3%, em 12 meses, acima da meta de 2%. O ritmo de crescimento da economia, da ordem de 5% ao ano, sugere a necessidade de mais esforços da autoridade monetária. Ou mantendo juros parados nos atuais 5,5% ao ano por mais tempo – ou subindo mais. Por aqui, pautas como a desoneração da folha de pagamento, reforma tributária e novas taxações movimentam o mercado, que observa os esforços do governo para aumentar a arrecadação, no compasso em que o Banco Central (BC) prevê novos cortes na Selic – mesmo que de 0,50 ponto percentual.

As maiores altas foram da Cielo (7,51%) e Magazine Luiza (6,38%). As baixas, Marfrig (-6,25%) e preferenciais da Braskem (-5,87%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram evolução: preferenciais da Petrobras (1,02%), Vale (0,82%), preferenciais do Itaú Unibanco (1,48%), Prio (0,48%) e Banco do Brasil (2,92%). O volume negociado foi de R$ 33,83 bilhões.