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Ata do Copom interrompe sequência de ganhos

O Ibovespa fechou em baixa de 0,25% nesta terça-feira (25), aos 122.331 pontos. O dólar subiu 1,16%, cotado a R$ 5,45 no encerramento. O dia prometia ser agitado antes mesmo da abertura dos mercados com a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Apesar de o texto não trazer grandes surpresas em relação ao comunicado da autoridade monetária, que manteve a Selic a 10,50% ao ano na semana passada, ele reforça a retórica de que os juros devem permanecer altos, na casa dos dois dígitos, por bastante tempo. Mas também demonstra claro compromisso do comitê de manter o índice de preços domado. O lado amargo da política mais conservadora é que um ambiente de juros altos se torna mais hostil para ativos de risco. Por um lado, deixa a renda fixa imbatível, oferecendo retornos interessantes e previsíveis. Por outro, reduz o consumo, desacelera a economia e os investimentos em empresas. Além disso, aumenta o nível de endividamento tanto corporativo como das pessoas físicas. Além do documento detalhado sobre a decisão dos juros, os investidores repercutiram declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo. Entre os destaques, ele afirmou que a palavra “interrupção” do ciclo de cortes de juros citada na ata do Copom não é qualquer sinalização ou indicação futura sobre a atuação do BC nos próximos meses. Lá fora, a diretora do Fed, Michelle Bowman, declarou que manter a taxa de juros elevada “por algum tempo” provavelmente será suficiente para deixar a inflação sob controle. Ela ainda afirmou que, “olhando para o futuro, vou observar atentamente os dados que estão chegando, enquanto avalio se a política monetária nos EUA é suficientemente restritiva para reduzir a inflação para nossa meta de 2% ao longo do tempo”. No início de junho, o Fed manteve os juros no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano pela sétima vez consecutiva. Esse é o maior patamar em 23 anos. O BC norte-americano prevê apenas um corte nos juros, de 0,25 ponto percentual, até o fim do ano.

As maiores altas foram WEG (1,71%) e JBS (1,74%). As baixas, Vamos (-3,32%) e Locaweb (-2,68%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram evolução: Vale (-0,41%), preferenciais do Itaú Unibanco (0,31%), preferenciais da Petrobras (-0,08%), Ambev (0,53%) e Localiza (0,12%). O volume negociado foi de R$ 15,92 bilhões.

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