O Ibovespa fechou em alta de 0,85% nesta quinta-feira (11), aos 128.293 pontos. O dólar subiu 0,55%, cotado a R$ 5,44 no encerramento. Em mais uma sessão no azul, o índice nacional cravou o nono pregão de ganhos, alcançando seu melhor desempenho desde 2018. No radar, investidores acompanharam as movimentações em Brasília sobre o projeto de lei para a regulamentação da reforma tributária aprovado na noite de quarta-feira (10) e dados de atividade econômica do país. O volume de vendas no varejo cresceu 1,2% em maio na comparação com abril, com ajuste sazonal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, as vendas aumentaram a 5,6%. Já no acumulado nos últimos 12 meses, o dado ficou em 3,4%. Os indicadores locais, no entanto, ficaram em segundo plano. As atenções dos investidores voltaram-se ao dado de inflação dos Estados Unidos, que reforçou as apostas de corte nos juros pelo Federal Reserve em setembro. Por lá, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) registrou queda de 0,1% em junho na comparação com maio, segundo o Departamento do Trabalho do país. As expectativas eram de alta de 0,1%. Na comparação anual, a inflação desacelerou de 3,3% em maio para 3,0% para junho, também frustrando as projeções do mercado de desaceleração a 3,1%. Excluindo os componentes voláteis como alimentos e energia, o núcleo do CPI aumentou 0,1% em junho, após subir 0,2% em maio. Nos 12 meses até junho, avançou 3,3%, de 3,4% em maio. Embora não seja o indicador preferido do BC norte-americano, o dado é usado pelos investidores para calibrar as expectativas sobre a trajetória dos juros na maior economia do mundo.
As maiores altas foram da PDG Realty (27,78%) e preferenciais do Banrisul (14,03%). As baixas, ClearSale (-8,72%) e preferenciais da Cedro (-6,60%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram evolução: B3 (2,98%), Americanas (1,32%), MRV (2,83%), Hapvida (0,49%) e Cielo (0,17%). O volume negociado foi de R$ 19,86 bilhões.
