O Ibovespa fechou em baixa de 1,12% nesta terça-feira (30), aos 125.924 pontos. No mês, as perdas são de 1,7%. O dólar subiu 1,52%, cotado a R$ 5,19 no encerramento. A valorização da moeda norte-americana o mês é de 3,54%. O índice nacional não resistiu aos seguidos pregões de aversão ao risco causados pelas incertezas quanto à redução das taxas nos Estados Unidos e sobre qual será o ritmo de cortes de juros por aqui. Com esse cenário, os investidores viram a página de abril e aguardam o desenrolar da próxima reunião do Federal Reserve, marcada para a próxima quarta-feira (7), onde a autoridade monetária deve definir os juros por lá. Melhor que isso, segundo o mercado, podem ser as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell. Caso o Fed sinalize uma queda próxima, o apetite ao risco voltaria à cena, valorizando as bolsas e, se a questão fiscal não atrapalhar, o fluxo de dólar viria para mercados emergentes como o Brasil. Do contrário, o limbo e a incerteza tendem a deixar o mercado mais volátil e em trajetória de queda.

As maiores altas foram das unitárias do Santander (2,74%) e preferenciais da Cemig (2%). As baixas, Magazine Luiza (-6,21%) e Casas Bahia (-6,16%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram retração: Multiplan (-4,19%), preferenciais da Petrobras (-0,31%), preferenciais do Itaú Unibanco (-1,88%), Vale (-0,95%) e B3 (-3,14%). O volume negociado foi de R$ 23,69 bilhões.