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China retoma ganhos

O Ibovespa fechou em alta de 1,22% nesta terça-feira (24), aos 132.155 pontos. O dólar caiu 1,30%, cotado a R$ 5,46 no encerramento. Com o apoio da China e o bom desempenho do minério de ferro no mercado internacional, o índice nacional interrompeu a sequência de perdas e se sustentou no campo positivo, ensaiando uma recuperação na semana. No cenário doméstico, investidores repercutiram a ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Na semana passada, a autoridade monetária elevou a taxa básica de juros, a Selic, em 25 pontos-base, a 10,75% ao ano. Na ata, o BC excluiu do texto a menção feita em julho de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) “tem arrefecido”. Ainda segundo o documento, os dados sugerem uma deterioração da composição da inflação, ainda que o número agregado não tenha divergido significativamente do que era esperado, citando uma interrupção no processo desinflacionário no período mais recente. Além disso, o mercado acompanhou novas declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em palestra no evento J. Safra Brazil Conference 2024, o dirigente afirmou que o dado mais recente de inflação foi “até melhor”, mas que, ao se observar o quadro mais completo, a “dinâmica de inflação ainda preocupa o Banco Central”. Lá fora, novos dados econômicos nos Estados Unidos movimentaram o pregão. A confiança do consumidor caiu de 105,6 (dado revisado) em agosto para 98,7 em setembro, segundo o Conference Board. As estimativas do mercado era de 104. O dado ficou no menor nível em mais de três anos. Apesar do dado mais fraco que o esperado, o índice S&P 500 renovou o recorde histórico intradia aos 5.734,43 pontos e o maior nível de fechamento, pela terceira vez consecutiva. O mercado espera a divulgação do Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) de agosto — indicador preferido do Fed para referência de inflação.

As maiores altas foram da Ambipar (16,21%) e Metalfrio (15,13%). As baixas, PDG (-33,33%) e preferenciais da Emae (-8,65%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram evolução: B3 (0,45%), PDG (-33,33%), Vale (4,88%), preferenciais do Bradesco (-0,14%) e Hapvida (0,47%). O volume negociado foi de R$ 23,20 bilhões.

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