O Ibovespa fechou em baixa de 0,81% nesta segunda-feira (2), aos 134.906 pontos. O dólar caiu 0,32%, cotado a R$ 5,61 no encerramento. No mês da aguardada redução de juros nos Estados Unidos, o índice nacional abriu a primeira sessão de setembro no vermelho, depois de fechar agosto como melhor período do ano. Incertezas em relação a taxas aqui e lá foram inspiram cautela aos investidores, enquanto o feriado nos EUA derrubou volume de negociações por lá. Por aqui, o meu desempenho das commodities no mercado internacional pesou na balança. Na agenda política, o mercado repercutiu o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2025, enviado ao Congresso na última sexta-feira (30). Entre as medidas, o texto propõe elevações na alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto de Renda retido na fonte sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP). Com isso, o governo estima arrecadar cerca de R$ 21 bilhões no próximo ano. O Ministério da Fazenda também prevê a extinção da desoneração da folha de pagamentos de setores da economia e municípios, argumentando que projeto sobre o tema em análise no Congresso não prevê compensações para essa renúncia tributária. Para amanhã (3), os investidores aguardam o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre. O resultado deve ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) às 9h.
As maiores altas foram da Recrusul (39,79%) e Americanas (20,97%). As baixas, preferenciais da Azul (-18,18%) e Metalfrio (-15,68%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: preferenciais da Azul (-18,18%), Infracommerce (7,14%), Hapvida (0,94%), Cogna (-0,73%) e preferenciais da Itaúsa (-0,64%). O volume negociado foi de R$ 14,08 bilhões.