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Descumprimento de meta fiscal anula ganhos na semana

O Ibovespa fechou em baixa de 1,29% nesta sexta-feira (27), aos 113.301 pontos. Na semana, os ganhos foram de 0,13%. O dólar subiu 0,46%, cotado a R$ 5,01 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 0,35%. O índice nacional chegou a subir 0,49% pela manhã, na direção oposta dos mercados globais, mas não esperava por declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que abriu mão do cumprimento do déficit zero das contas públicas. Segundo o petista, não será obedecida uma meta fiscal que obrigue o governo a iniciar 2024 com cortes de investimentos. Lula atribuiu a decisão ao “mercado ganacioso”. Nesse cenário, investidores começam a se preparar para as reuniões de política monetária dos bancos centrais no Brasil e nos Estados Unidos, marcadas para a próxima quarta-feira (1º). Diante da proximidade dos eventos, os indicadores econômicos ganharam atenção extra dos mercados nesses últimos dias. Nos EUA, os gastos dos consumidores aumentaram mais que o esperado em setembro, sugerindo que a inflação ainda está elevada. O núcleo do índice de gastos com consumo pessoal (PCE), que exclui os componentes voláteis de alimentos e energia, subiu 0,3% no mês passado, após alta de 0,1% no mês anterior. Dessa forma, o índice aumentou 3,7% na base anual, atingindo o menor ganho em dois anos. Com sinais de uma economia ainda acelerada, o medo dos investidores recai sobre a possibilidade de o Federal Reserve adotar uma postura mais rígida em relação aos juros americanos – mantê-los em níveis elevados por mais tempo. Por aqui, o mercado compra a ideia de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central dará seguimento ao ciclo de flexibilização da política monetária do Brasil, com um novo corte de 0,50 ponto percentual.

As maiores altas foram preferenciais da Usiminas (4,18%) e Vale (3,48%). As baixas, Hypera (-8,25%) e Grupo Soma (-6,89%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: Vale (3,48%), preferenciais da Petrobras (-0,73%), Suzano (-1,5%), preferenciais do Itaú Unibanco (-1,48%) e preferenciais do Bradesco (-1,03%). O volume negociado foi de R$ 23,02 bilhões.

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