O Ibovespa fechou em baixa de 0,29% nesta quarta-feira (29), aos 126.165 pontos. O dólar subiu 0,32%, cotado a R$ 4,88 no encerramento. Em uma sessão volátil, o índice nacional não conseguiu se manter em campo positivo, refletindo o movimento mais fraco em Wall Street após a divulgação de dados do PIB dos Estados Unidos. Por lá, o desempenho da economia para o período de julho a setembro trouxe revisão para uma taxa anualizada de 5,2% no trimestre passado. Enquanto isso, o PIB real aumentou 2,1%. Com isso, os lucros aumentaram 3,3% a uma taxa trimestral no último trimestre, após aumentarem 0,2% no segundo trimestre. No entanto, o que predominou foi o sentimento mais otimista em relação ao potencial fim do ciclo de aperto monetário nos EUA. Os mercados também chegaram a levantar que o início dos cortes nos juros americanos pode acontecer antes que o previsto. Declarações recentes do diretor do Fed, Christopher Waller, foram interpretadas como sinais de corte dos juros à frente diante dos últimos movimentos de queda da inflação. Segundo Waller, se a queda da inflação continuar “por mais alguns meses… três meses, quatro meses, cinco meses…”, o Fed pode começar a reduzir a taxa de juros só porque a inflação está mais baixa. O Livro Bege do Fed apontou desaceleração na atividade dos EUA do fim de outubro até meados de novembro, corroborando com a ideia de que os esforços de levantar os juros no país estão surtindo efeito. Acompanhando o recuo dos Treasuries, as taxas futuras de juros no Brasil caíram em nova sessão.
As maiores altas foram da Marfrig (4,63%) e Lojas Renner (3,95%). As baixas, Hapvida (-5,12%) e preferenciais da Gol (-4,95%). Das cinco ações mais negociadas, duas apresentaram evolução: preferenciais da Petrobras (-1,18%), Vale (-0,15%), Lojas Renner (3,95%) e preferenciais do Itaú Unibanco (0,81%). O volume negociado foi de R$ 22,27 bilhões.