O Ibovespa fechou em alta de 0,99% nesta quarta-feira (7), aos 127.513 pontos. O dólar caiu 0,55%, cotado a R$ 5,62 no encerramento. Sem ajuda de grandes companhia como Petrobras, Vale e bancos, o índice nacional ficou no campo positivo com a ajuda das small caps (ações de empresas menores), muitas das quais se beneficiaram com a queda das taxas e do dólar. No cenário doméstico, a temporada de balanços continua como um dos principais focos de atenções dos investidores. Além disso, eles companharam novos dados econômicos. O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,83% em julho, depois de avanço de 0,50% no mês anterior. O avanço foi puxado, principalmente, pelos preços de commodities agrícolas e minerais para os produtores. Já a caderneta de poupança sofreu um saque líquido de R$ 908,6 milhões em julho, após dois meses de resultados positivos, segundo dados do Banco Central (BC). Mesmo assim, a poupança registrou o melhor resultado para o mês desde 2021, quando a aplicação recebeu depósitos líquidos de R$ 6,377 bilhões. No acumulado do ano, a poupança registra retirada líquida de R$ 3,701 bilhões, bem abaixo dos cerca de R$ 70 bilhões sacados da aplicação no mesmo período do ano passado. Lá fora, as bolsas dos EUA chegaram a testar o tom positivo, mas perderam o fôlego ao longo do pregão com a agenda mais esvaziada.
As maiores altas foram foram da Sequoia (47,60%) e Infracommerce (20,59%). As baixas, Eternit (-10,99%) e preferenciais da Cosern (-6,74%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram evolução: Hapvida (2,8%), preferenciais do Bradesco (0,21%), Ambev (4,16%), preferenciais do Itaú Unibanco (0,27%) e Cogna (5,48%). O volume negociado foi de R$ 21,16 bilhões.
