O Ibovespa fechou em baixa de 0,65% nesta terça-feira (4), aos 125.147 pontos. O dólar fechou em 0,76%, cotado a R$ 5,77 no encerramento. O índice nacional operou mais um dia no prejuízo, puxado pela guerra comercial entre Estados Unidos e China. Mais cedo, Pequim anunciou que vai impor tarifas sobre algumas importações americanas, incluindo petróleo bruto, máquinas agrícolas e gás natural liquefeito, em retaliação à imposição de tarifas de 10% do governo Donald Trump sobre importações chinesas para os EUA. As medidas, anunciadas pelo Ministério das Finanças da China, cobram uma taxa de 15% sobre certos tipos de carvão e gás natural liquefeito, e uma tarifa de 10% sobre petróleo bruto, máquinas agrícolas, carros de grande cilindrada e caminhonetes. As medidas entram em vigor a partir do dia 10 de fevereiro. Para os investidores, as ameaças de Trump se provam bravatas. Em vez de uma agenda econômica, as medidas tarifárias são suas novas armas para fazer acontecer uma agenda política de interesses internacionais. Entre as exportadoras de commodities, a maioria recuou nesta sessão. Destaque para Vale e siderúrgicas, que podem ser prejudicadas num cenário de China crescendo a um ritmo mais lento que os 5% esperados para este ano. Entre as exportadoras de commodities, a maioria recuou nesta sessão. Destaque para Vale e siderúrgicas, que podem ser prejudicadas num cenário de China crescendo a um ritmo mais lento que os 5% esperados para este ano.
As maiores altas foram da Infracommerce (14,29%) e Dotz (10,45%). As baixas, Mangels Industrial (-14,94%) e BRB (-14,01%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: Hapvida (-2,46%), Cogna (-1,43%), B3 (-0,%), preferenciais do Bradesco (0,05%) e preferenciais da Petrobras (-1,31%). O volume negociado foi de R$ 19,61 bilhões.