O Ibovespa fechou em baixa de 1,36% nesta segunda-feira (24), aos 125.401 pontos. O dólar subiu 0,43%, cotado a R$ 5,75 no encerramento. Com o horizonte apontando uma inflação mais acentuada, o índice nacional abriu a semana no vermelho, com o Boletim Focus elevando o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) de 5,60% para 5,65%. Em relação à Selic, os economistas mantiveram as expectativas para 2025 em 15% e para 2026 em 12,50%. O mercado também repercutiu as declarações do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que antecipou que o Caged de janeiro mostrará a criação de mais de 100 mil vagas de empregos formais – volume bem acima da expectativa de analistas, que projetam 48 mil. Além disso, rumores de que o governo deve anunciar a liberação do FGTS para quem optou pelo saque-aniversário mexeram com a Bolsa, diante da perspectiva de mais dinheiro circulando na economia. A perspectiva de um mercado de trabalho mais aquecido reforça o temor de que a taxa Selic precise permanecer elevada por mais tempo, o que impacta os juros futuros e penaliza ações mais sensíveis ao consumo.
As maiores altas foram da Oncoclínicas (13,47%) e Viver Incorporadora (12%). As baixas, Plascar (-17,16%) e Aeris (11,72%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram retração: PDG (0,01%), Hapvida (-5,51%), B3 (-3,39%), Cosan (-4,53%) e Lojas Renner (-5%). O volume negociado foi de R$ 19,26 bilhões.