O Ibovespa fechou em baixa de 1,55% nesta sexta-feira (20), aos 131.065 pontos. Na semana, as perdas são de 2,83%. O dólar subiu 1,78%, cotado a R$ 5,52 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 0,83%. O índice nacional estendeu as perdas da sessão anterior, puxado por commodities e um clima de desânimo dos Estados Unidos. No cenário doméstico, os investidores operaram na expectativa pela divulgação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas Primárias do quarto bimestre. A coletiva de imprensa acontecerá na segunda-feira (23). Na visão de estrategistas do BTG Pactual, após uma boa recuperação nos últimos meses, investidores têm se mostrado mais céticos quanto à continuação da valorização do Ibovespa, que subiu 1,48% em junho, 3,02% em julho e 6,54% em agosto. As companhias de mineração e siderurgia figuraram nas baixas, acompanhando a Petrobras. Os preços futuros do minério de ferro subiram nesta sexta-feira (20), mas registraram perda em base semanal, à medida que os investidores pesavam as perspectivas de novos estímulos monetários da China contra a fraca recuperação econômica local. O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com alta de 0,15%, a 680 iuanes (96,43 dólares) a tonelada. Na semana, o contrato caiu 3,41%.
As maiores altas foram da Ampla Energia (99,90%) e Dtcom (19,48%). As baixas, Agrogalaxy (-21,92%) e Recrusul (-16,98%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram retração: Hapvida (-3,13%), preferenciais do Bradesco (-1,86%), B3 (-3,33%), Cogna (-6,38%) e preferenciais da Petrobras (-0,03%). O volume negociado foi de R$ 33,35 bilhões.