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Juros americanos emplacam 5ª queda consecutiva

O Ibovespa fechou em baixa de 0,73% nesta quinta-feira (23), aos 124.729 pontos. O dólar caiu 0,06%, cotado a R$ 5,15 no encerramento. O índice nacional emendou sua quinta sessão consecutiva no vermelho, com dados dos Estados Unidos corroborando para um cenário de juros mais elevados por mais tempo. Tudo isso, com o mau desempenho das estatais Vale e Petrobras. O chamado índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) veio acima do esperado, saindo de 51,3 para 54,4 pontos, atingindo o maior patamar em 25 meses. Valores acima de 50 pontos indicam expasão de atividade, ou seja, aquecimento econômico. Em um cenário de inflação persistente, o dado é negativo. Uma economia aquecida impacta mercado de trabalho, potencial de consumo e tendem a aumentar os preços. O resultado dessa espiral é uma necessidade de manter jutos altos por mais tempo. Na prática, um cenário de juros altos por mais tempo põe em xeque o crescimento da economia. Além de trazer efeitos colaterais como falências, inadimplência, desinvestimento, queda no consumo e tudo que vem em cascata depois disso.

As maiores altas foram da Suzano (3,68%) e CVC (2,5%). As baixas, MRV (-4,79%) e Carrefour (-4,5%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: preferenciais da Petrobras (-1%), Suzano (3,68%), Vale (-0,6%), Bando do Brasil (-2,04%) e preferenciais do Itaú Unibanco (-0,89%). O volume negociado foi de R$ 22,08 bilhões.

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