O Ibovespa fechou em baixa de 0,69% nesta segunda-feira (30), aos 131.816 pontos. No mês, a queda é de 3,08%. No terceiro trimestre, o avanço é de 6%. O dólar caiu 0,19%, cotado a R$ 5,44 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real no mês é de 3,32%. No trimestre, baixa de 2,53%. Com o peso de Vale e Petrobras, o índice nacional fechou a última sessão de setembro – e a primeira da semana – no vermelho, impulsionando o prejuízo no penultimo trimestre do ano. Apesar de iniciar o pregão em alta, dados sobre as contas públicas e a nova revisão da Selic do Boletim Focus reforçaram uma aversão a risco no mercado. Com a tensão no Oriente Médio escalando após os recentes ataques de Israel no Líbano, o preço do petróleo caiu e, consequentemente, impediu o bom desempenho das petroleiras. Mesmo com o cenário atual sendo encarado pelo mercado como preocupante, o avanço trimestral foi marcado pela volta de recursos estrangeiros, corte de juros nos Estados Unidos e pela boa temporada de balanços. Já no final deste último mês, surgiu mais um aperitivo para abrir o apetite a risco: os estímulos à economia chinesa revigoraram o setor de commodities, principalmente as metálicas. Uma pedra no sapato do índice, a Vale, deixou de ser problema para ser uma força positiva.
As maiores altas foram da PDG (100%) e preferenciais da Copel (21,19%). As baixas, Nordon (-10,98%) e Dtcom (-10,11%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram retração: B3 (-0,19), Assaí (-8%), preferenciais da Itaúsa (-0,72%) e preferenciais do Bradesco (-1,61%). O volume negociado foi de R$ 20,98 bilhões.