O Ibovespa fechou em alta de 0,43% nesta segunda-feira (17), aos 118.219 pontos. O dólar subiu 0,25%, cotado a R$ 4,80 no encerramento. O índice nacional iniciou a sessão no vermelho, diante de dados negativos do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), conhecido como PIB do Banco Central (BC). Lá fora, a economia chinesa revelou perspectivas baixas com alta do PIB de apenas 0,8% entre abril e junho em relação ao trimestre anterior. Na cena local, investidores se incentivaram pela tomada de risco, galgados na perspectiva de queda da Selic em agosto – mesmo que de 0,5 ponto. Na esteira, surtiu efeito positivo o início do programa Desenrola. Sob níveis de endividamento recorde no Brasil, os grandes bancos têm exposição relevante ao risco de inadimplência. A soma entre queda de juros e facilidades para brasileiros limparem o nome tende a resultar em menos calotes.
As maiores altas foram das preferenciais da Raízen (3,19%) e MRV (2,88%). As baixas, IRB Brasil (-3,35%) e BRF (-3,15%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: preferenciais da Petrobras (-0,28%), Vale (-1,25%), Lojas Renner (0,95%), Petrobras (-0,12%) e preferenciais do Itaú Unibanco (1,38%). O volume negociado foi de R$ 18,28 bilhões.