O Ibovespa fechou em baixa de 0,41% nesta terça-feira (3), aos 134.353 pontos. O dólar subiu 0,48%, cotado a R$ 5,64 no encerramento. O índice nacional seguiu o ritmo de perdas da sessão anterior e estendeu o tom negativo pelo segundo pregão consecutivo, em meio ao crescimento da economia brasileira acima do esperado e dados de atividade econômica nos Estados Unidos. O tombo do minério de ferro e do petróleo também pesaram. O mercado repercutiu o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do segundo trimestre de 2024. A economia brasileira cresceu 1,4% entre abril e junho em relação ao trimestre anterior, acima das projeções de economistas consultados pela Reuters de avanço 0,9%. Na base anual, o crescimento foi de 3,3%. Lá fora, os índices dos EUA retomaram as negociações, depois do feriado do Dia do Trabalho, em tom negativo. Os investidores reagiram ao Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial do país, que subiu para 47,2 em agosto, de 46,8 em julho. Apesar da melhora o dado ficou aquém das projeções do mercado, de avanço a 47,5 no mês. O PMI também permaneceu abaixo de 50 – indicando uma contração no setor industrial – pela quinta vez consecutiva.
As maiores altas foram das preferenciais da Azul (10,20%) e Oceanpact (8,36%). As baixas, Recrusul (-23,90%) e CEEE (-19,86%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: preferenciais da Azul (10,20%), Hapvida (2,10%), B3 (-2,25%), preferenciais da Petrobras (-1,21%) e Cogna (-0,74%). O volume negociado foi de R$ 22,61 bilhões.