Investidor é acusado de criar “condições artificiais” em operações com contratos futuros de câmbio em 2019
O investidor Flávio Calp Gondim, conhecido como “Monstro do Leblon”, foi acusado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de manipular o mercado de contratos futuros de câmbio em 2019.
As irregularidades teriam ocorrido quando Gondim, através de sua gestora Ponta Sul, criou “condições artificiais de oferta, demanda e preço” em operações com os contratos “DOLN19” e “DOLU19”.
Esse tipo de infração ocorre quando um investidor interfere no mercado para dar ao restante dos investidores uma falsa percepção de determinado nível de oferta ou demanda de um ativo, influenciando no preço em seu próprio favor.
Com a acusação formulada, Gondim será julgado pelos diretores da CVM.
Ainda em 2019, Gondim ganhou destaque na imprensa brasileira por suas perdas e ganhos bilionários na pandemia.
Ao início da crise sanitária, o patrimônio de seu fundo chegou a cair R$ 5 bilhões em poucas semanas. No entanto, nos meses seguintes, o investidor recuperou as perdas e atingiu um patrimônio de R$ 10 bilhões. Atualmente, seu fundo tem patrimônio de R$ 300 milhões.