O Ibovespa fechou em baixa de 0,42% nesta segunda-feira (29), aos 126.953 pontos. O dólar caiu 0,57%, cotado a R$ 5,62 no encerramento. O índice nacional abriu a semana no vermelho com os papéis da Petrobras pesando o prejuízo dos investidores. O mercado repercutiu a piora das expectativas para a inflação a dois dias da decisão sobre a Selic. Segundo o Boletim Focus do Banco Central (BC), as projeções para o IPCA de 2024 e 2025 foram renovadas para cima. Na quarta-feira (31), o Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter os juros a 10,50% ao ano. As atenções devem se concentram no comunicado da decisão, com o mercado à procura de alguma sinalização sobre as próximas decisões. Hoje, a curva de juros futuros já precifica novas elevações dos juros, dada a piora do câmbio e das expectativas sobre a inflação. Em segundo plano, a dívida pública federal subiu 2,25% em junho ante maio, para R$ 7,068 trilhões, informou o Tesouro Nacional. Lá fora, os investidores aguardam novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos e a decisão de política monetária do Federal Reserve, marcada para esta quinta. A expectativa é de que o Fed mantenha os juros inalterados, no intervalo entre 5,25% a 5,50%. O mercado espera alguma sinalização para início do afrouxamento monetário na reunião de setembro. A semana também será marcada por balanço do setor de tecnologia. Entre os resultados mais aguardados dos próximos dias estão Microsoft, Apple e Amazon.
As maiores altas foram da Incorporadora Viver (14,60%) e Grupo SBF (10,07%). As baixas, Nordon (-16,37%) e preferenciais da Cosern (-11,31%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram retração: Usiminas (-4,42%), preferenciais da Petrobras (-2,02%), Ambev (-0,51%), Hapvida (-0,48%) e Americanas (-10%). O volume negociado foi de R$ 17,65 bilhões.
