O Ibovespa fechou em alta de 1,74% nesta sexta-feira (22), aos 129.125 pontos. Na semana, o avanço é de 1,05%. O dólar subiu 0,05%, cotado a R$ 5,81 no encerramento. A valorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 0,45%. A perspectiva de que o pacote fiscal do governo deve ser anunciado no início da próxima semana renovou o apetite ao risco na cena local. Ao mesmo tempo, investidores repercutiram o plano estratégico da Petrobras, que anunciou sondagens com produtores de cana-de-açúcar e de milho para criar uma joint venture e fincar novamente os pés na produção de etanol. A nova empresa seria uma forma de a companhia estatal compensar o declínio na venda de gasolina previsto para as próximas décadas. O movimento alavancou os lucros de companhias como Cosan e Raízen. Nos Estados Unidos, os investidores repercutiram novos econômicos. O Índice de Gerentes de Compras (PMI) composto do país, que engloba os setores de manufatura e serviços, aumentou para 55,3 neste mês após alta a 54,1 em outubro. Os dados foram divulgadas pela S&P Global. Uma leitura acima de 50 indica expansão no setor privado e o resultado indica que o crescimento econômico provavelmente acelerou no quarto trimestre. A economia cresceu a uma taxa anualizada de 2,8% no trimestre de julho a setembro. Sendo assim, a atividade empresarial atingiu o maior nível em 31 meses em novembro, impulsionada pela expectativa de taxa de juros mais baixa e políticas mais favoráveis aos negócios por parte do governo do presidente eleito Donald Trump no próximo ano. Em segundo plano, os agentes financeiros acompanharam a escalada de tensões entre a Ucrânia e a Rússia.
As maiores altas foram da Americanas (14,78%) e Oi (9,77%). As baixas, preferenciais do Mercantil (-12,66%) e Metalfrio (-7,91%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram evolução: preferenciais da Petrobras (3,98%), B3 (2,04%), Hapvida (3,47%) e Cogna (5,3%). O volume negociado foi de R$ 22 bilhões.
