O Ibovespa fechou em alta de 0,41% nesta segunda-feira (20), aos 122.855 pontos. O dólar caiu 0,40%, cotado a R$ 6,04 no encerramento. Mesmo com a abertura em queda, o índice nacional passou a subir com melhora na percepção sobre mercado interno. Na cena política, os investidores acompanharam a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em destaque, as medidas de tarifas de importação prometidas em campanha e fonte de estresse nos mercados recentemente não foram protagonistas do discurso de posse do republicano — o que favoreceu a redução de prêmio na curva de juros brasileira. Vale lembrar que republicano prometeu, em campanha, a imposição de tarifas sobre as importações globais, inclusive de produtos brasileiros, além de outras políticas com viés inflacionário e que devem manter os juros elevados na maior economia do mundo — e que impactar, consequentemente, a taxa de juros no Brasil. Por aqui, notícias corporativas movimentaram no pregão, em meio a repercussão da primeira reunião ministerial do governo do ano. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que o ano eleitoral de 2026 já começou e estabeleceu metas de entrega para cada ministro alcançar em 2025.
As maiores altas foram das preferenciais da Azevedo & Travassos (12,15%) e Azevedo & Travassos (11,21%). As baixas, preferenciais da Alfa Holding (-19,01%) e preferenciais da Hercules (14,44%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram evolução: Hapvida (3,57%), Cosan (-5,61%), preferenciais da Raízen (-5,39%), Cogna (2,4%) e Automob (0,01%). O volume negociado foi de R$ 11,62 bilhões.