O Ibovespa fechou em baixa de 1,5% nesta sexta-feira (6), aos 125.945 pontos. Na semana, o saldo é de 0,22%. O dólar subiu 1%, cotado a R$ 6,07 no encerramento – maior patamar da história. A valorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 1,18%. O índice nacional refletiu as tensões tanto internas quanto externas, após um pregão marcado por forte volatilidade. Apesar das altas nas ações de grandes empresas como Vale e Petrobras, o índice não conseguiu se sustentar em terreno positivo. O recuo nas ações de grandes bancos foi o principal fator de peso. Também pesou no índice o mercado repercutindo os dados do payroll, relatório de empregos no setor privado não agrícola dos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Trabalho, os EUA criaram 227 mil vagas em novembro, acima da mediana das expectativas que apontavam para a criação de 211 mil vagas. Em outubro, esse volume foi de 36 mil (revisado para cima de 12 mil). Entretanto, foi um registro atípico, reflexo das consequências do furacão Milton na Flórida e da greve dos funcionários da Boeing. A criação acima da expectativa afasta ainda mais os temores levantados em agosto por Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), durante seu discurso em Jackson Hole, sobre um mercado de trabalho mais fraco. O Ibovespa também se depreciou devido à commodity, acompanhando outras divisas ligadas ao petróleo.
As maiores altas foram da Agrogalaxy (10,29%) e Recrusul (9,74%). As baixas, João Fortes (-13,42%) e CVC (-11,59%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: B3 (1,02%), Hapvida (-4,25%), Cogna (-5,47%), MRV (0,4%) e Ambev (-1,53%). O volume negociado foi de R$ 23,40 bilhões.
