O Ibovespa fechou em baixa de 1,18% nesta quarta-feira (9), aos 129.962 pontos. O dólar subiu 1%, cotado a R$ 5,58 no encerramento. O índice nacional não suportou a pressão inflacionária global e fechou o pregão no vermelho, refletindo também o mau desempenho das commodities. Tanto o petróleo quanto o minério de ferro voltaram a cair. Por aqui, o mercado repercutiua agenda econômica, com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) trazendo desânimo aos investidores ao reverter a deflação observada agosto. Apesar disso, o dado veio com alta de 0,44%, levemente abaixo da expectativa do mercado (0,46%). Em comparação com o mês anterior, o índice apresentou variação negativa de 0,02%. Lá fora, a ata do Federal Reserve trouxe mais detalhes da decisão de baixar os juros americanos e evidenciou tendência de desaceleração da economia. Apesar da maioria das empresas terem terminado o dia no vermelho, alguns papéis conseguiram se salvar do naufrágio. É o caso de Usiminas e Embraer.
As maiores altas foram da Dotz (10,76%) e preferenciais da Bardella (9,41%). As baixas, Even (-9,72%) e Plascar (-9,09%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: Hapvida (-1,27%), Cogna (-6,34%), B3 (-0,19%) e preferenciais do Bradesco (-1,97%). O volume negociado foi de R$ 20,79 bilhões.