O Ibovespa fechou em forte alta de 2,67% nesta sexta-feira (14), aos 128.182 pontos. Na semana, os ganhos são de 2,89%. O dólar caiu 1,26%, cotado a R$ 5,69 no encerramento – menor patamar desde 7 de novembro de 2024, quando atingiu R$ 5,68. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 1,67%. De olho na agenda eleitoral de 2026, os investidores foram às compras após pesquisa Datafolha mostrar que a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu para 24%, pior patamar de todos os seus mandatos. A reprovação também é recorde, passando de 34% a 41%. Na cena doméstica, Petrobras e Itaú surfaram no apetite do mercado. Lá fora, os investidores reagiram à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas recíprocas contra outros países que exportam para o país norte-americano. O republicano critica as cobranças elevadas que outras nações fazem contra os EUA. Citou, por exemplo, o Brasil, que, segundo ele, cobra 18% do etanol dos EUA, enquanto é tarifado em “apenas 2,5%”.
As maiores altas foram da Movida (15,3%) e Simpar (13,88%). As baixas, Azevedo & Travassos (-43,57%) e preferenciais da Azevedo & Travassos (-42,34%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram evolução: Hapvida (7,33%), Cogna (4,35%), B3 (3,85%), Carrefour (0,1%) e preferenciais da Petrobras (3,03%). O volume negociado foi de R$ 26,30 bilhões.