O Ibovespa fechou em baixa de 0,13% nesta segunda-feira (3), aos 125.970 pontos. O dólar caiu 0,38%, cotado a R$ 5,81 no encerramento. É a 11ª vez que a moeda norte-americana cai consecutivamente e acumula a maior sequencia de quedas diárias em 20 anos. Os investidores iniciaram a semana atentos à política tarifária de Donald Trump. Embora o presidente dos Estados Unidos tenha suspenso as tarifas contra produtos mexicanos, a taxação de 10% sobre produtos do Canadá e da China segue em curso. Com isso, o mercado segue precificando uma nova guerra comercial que pode interromper as cadeias de suprimentos globais, trazendo inflação e desacelerando a economia global. Por aqui, os investidores ficaram em compasso de espera pela temporada de balanços do quarto trimestre e a retomada das atividade no Congresso Nacional, agora sob o comando de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) no Senado e de Hugo Motta (Republicanos-PB) na Câmara dos Deputados. O mercado também repercutiu ao primeiro Boletim Focus após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar os juros para 13,25% ao ano e manter a projeção de uma nova alta de 1 ponto percentual na reunião em março. Os economistas consultados pelo BC elevaram as projeções para inflação de de 5,50% para 5,51% – a 16ª alta consecutiva. Agora, a expectativa é pela divulgação da ata da última reunião do Copom, prevista para esta terça-feira (4).
As maiores altas foram da Azevedo & Travassos (38,28%) e preferenciais da Azevedo & Travassos (36,15%). As baixas, preferenciais da Alfa Holding (-11,43%) e Mobly (-10,69%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: Hapvida (0,83%), preferenciais da Raízen (-0,53%), Automob (3,23%), B3 (-0,27%) e Cogna (-0,71%). O volume negocido foi de R$ 19,41 bilhões.
