O Ibovespa fechou em alta de 1,43% nesta quinta-feira (13), aos 125.637 pontos. O dólar caiu 0,26%, cotado a R$ 5,79 no encerramento. A sessão foi novamente marcada por um sentimento de aversão ao risco em escala global, com os principais índices americanos e europeus em queda. No cenário doméstico, os investidores seguiram monitorando às negociações em Brasília para a aprovação da Lei Orçamentária (LOA) de 2025, que será votada na próxima semana no Congresso Nacional. Além disso, a aversão ao risco tomou conta do mercado após o aprofundamento da questão das tarifas americanas, com indícios de uma nova rodada de escalada nas tensões entre Estados Unidos, Canadá e Europa. Enquanto isso, a sessão foi positiva, especialmente para o setor de mineração e siderurgia. A expectativa é de que o impacto das tarifas impostas pelos EUA sobre as importações de aço e alumínio leve os países afetados a buscar novos mercados, alterando os fluxos comerciais no mundo e podendo colocar o setor exportador brasileiro entre os maiores favorecidos, ao menos no curto prazo.
As maiores altas foram da Viveo (11,35%) e Alpargatas (10,85%). As baixas, Grupo Monteiro Aranha (-15,92%) e Casas Bahia (-13,19%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram evolução: Cogna (-6,40%), B3 (10,19%), Hapvida (0,48%), Ambev (1,84%) e preferenciais do Bradesco (1,75%). O volume negociado foi de R$ 20,62 bilhões.
