O Ibovespa fechou em baixa de 0,05% nesta quinta-feira (10), aos 118.349 pontos. O dólar caiu 0,47%, cotado a R$ 4,88 no encerramento. O índice nacional engatou sua oitava sessão seguida de queda, mesmo com o suporte dos Estados Unidos após dados de inflação. Por lá, o índice de preços ao consumidor voltou a ganhar força em julho, subindo 0,2% na base mensal e 3,2% no confronto anual, ficando em linha com as estimativas do mercado. Por outro lado, o núcleo da inflação, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, subiu 0,2% no mês e 3,2% na base anual, ante leituras de 0,2% e 4,8% em junho, na mesma base de comparação. Em paralelo, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 21 mil na semana passada, encerrada em 5 de agosto, ficando em 248 mil com ajuste sazonal, segundo o departamento do trabalho. Nesse sentido, a confiança quanto a uma nova pausa nos juros por parte do Federal Reserve (Fed) segue intacta. Por aqui, o volume do setor de serviços cresceu 0,2% em junho, ante 1,4% em maio. Na comparação anual, houve um crescimento de 4,1%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor encontra-se 12,1% acima do patamar da pré-pandemia, mas 1,5% abaixo do ápice histórico. Nessa esteira, a temporada de balanços corporativos deixa a desejar, ao passo em que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, ataca o juros rotativos do cartão de crédito praticado por bancos e levantar publicamente a bola sobre o risco fiscal.
As maiores altas foram das preferenciais da Azul (9,83%) e preferenciais da Braskem (6,84%). As baixas, Grupo Soma (-7,68%) e Rede D’Or (-4,92%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram evolução: Vale (-1,18%), preferenciais da Petrobras (0,56%), Hapvida (6,05%), preferenciais do Itaú Unibanco (0,33%) e Banco do Brasil (0,51%). O volume negociado foi de R$ 23,76 bilhões.