O Ibovespa fechou em baixa de 1,13% nesta quinta-feira (10), aos 126.354 pontos. O dólar subiu 0,92%, cotado a R$ 5,89 no encerramento. A aversão ao risco e a escalada da guerra tarifária ditaram o ritmo na sessão. No cenário doméstico, os agentes financeiros operaram em compasso de espera por novos dados econômicos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março e o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), de fevereiro devem ser divulgados nesta sexta-feira (11). Para o IPCA, a expectativa é de alta de 0,54% em março, após um avanço de 1,31%. Em 12 meses, a inflação deve acumular alta de 5,46%. Já para a prévia do PIB, o mercado espera uma desaceleração. O consenso é de alta de 0,30% em fevereiro ante 0,83% em janeiro. A derrocada dos papéis das petroleiras acompanha o desempenho do petróleo no mercado internacional. Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para junho, encerraram a sessão com queda de 3,28%, a US$ 63,33 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Ainda entre os pesos-pesados, Vale impediu prejuízos maiores com alta de quase 2%. A mineradora subiu na esteira do minério de ferro, que encerrou as negociações com avanço de 3% na Bolsa da Dalian, na China.
As maiores altas foram da Textil RenauxView (26,67%) e RNI (20,42%). As baixas, Oi (15,71%) e preferenciais da Oi (-13,86%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: Cogna (-0,44%), preferenciais da Petrobras (-6,22%), Hapvida (2,78%), Prio (-8,13%) e Magazine Luiza (4,5%). O volume negociado foi de R$ 26 bilhões.