O Ibovespa fechou em baixa de 1,3% nesta sexta-feira (14), aos 117.710 pontos. Na semana, as perdas são de 1%. O dólar subiu 0,10%, cotado a R$ 4,79 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 1,48%. Dados do varejo foram o destaque da sessão. As vendas no setor caíram 1% em maio, tanto em relação a abril quanto ao mesmo período do ano passado. A queda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi inesperada e marca o pior mês para a indústria varejista desde 2018. Além da queda das varejistas, as ações da Petrobras fecharam em queda, na esteira do petróleo. Já a Vale perdeu o fôlego e acabou ficando no zero a zero em meio à quarta alta seguida do minério de ferro. Não fosse a queda melhor que o esperado da inflação nos Estados Unidos, o índice nacional poderia ficar no azul no saldo semanal, na expectativa por novidades em torno da segunda fase da reforma tributária, que deverá impactar o consumo.
As maiores altas foram da Méliuz (13,26%) e Suzano (0,41%). As baixas, BRF (-6,71%) e preferenciais da Azul (-6,29%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentação retração: preferenciais da Petrobras (-1,96%), preferenciais do Itaú Unibanco (-1,05%), Banco do Brasil (-0,67%) e Prio (-3,19%). O volume negociado foi de R$ 21,59 bilhões.