O Ibovespa fechou em baixa de 0,84% nesta sexta-feira (24), aos 125.517 pontos. Na semana, os ganhos são de 0,53%. O dólar caiu 0,17%, cotado a R$ 4,89 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 0,16%. Em uma sessão de baixa liquidez devido a um pregão encurtado nos Estados Unidos, o índice nacional engatou sua quinta alta semanal consecutiva. Investidores tiveram como foco a aprovação do Plano Estratégico da Petrobras para o quinquênio de 2024-2028. O mercado também repercutiu o veto presencial à prorrogação da desoneração da folha de pagamento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou integralmente o projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, argumentando que a prorrogação da desoneração é inconstitucional e contraria o interesse público. O ministro da Economia, Fernando Haddad, defendeu que o veto à prorrogação foi necessário, citando também que a medida é inconstitucional, e prometeu uma alternativa ao benefício. A medida de Lula pode ser derrubado no Congresso. Hoje, em repercussão ao veto, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu que vê um efeito “muito positivo” da desoneração da folha de pagamento na geração de empregos.
As maiores altas foram das preferenciais da Gol (3,31%) e CVC (2,77%). As baixas, Casas Bahia (-8,62%) e Magazine Luiza (-8,29%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: preferenciais da Petrobras (0,26%), Vale (-1,02%), preferenciais do Itaú Unibanco (-0,55%), preferenciais do Bradesco (0,06%) e Petrobras (-0,29%). O volume negociado foi de R$ 17,11 bilhões.
