A bolsa brasileira segue batendo recordes neste início de 2019. O Ibovespa encerrou esta segunda-feira (14) com alta de 0,87%, aos 94.474 pontos, em seu sétimo avanço em nove pregões no ano. O desempenho é superior ao registrado nas principais bolsas globais, com quedas nos índices americanos, europeus e asiáticos.
A declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou ser possível chegar a um acordo comercial com a China, não foi suficiente para animar os investidores. O mercado se mostra preocupado com a desaceleração da economia mundial, reforçada após o recuo nas importações (-7,6%) e exportações (-4,4%) chinesas. A fala de Trump, contudo, ajudou a diminuir a aversão ao risco, fortalecendo a Bovespa e fazendo o dólar comercial reverter tendência de alta, encerrando o pregão com baixa de 0,41%, negociado por R$ 3,70.
No front interno, o clima é de otimismo com as notícias de que o governo Bolsonaro deve apresentar uma proposta mais dura de reforma da Previdência. Segundo o jornal Valor Econômico, a reforma a ser apresentada deve se inspirar no modelo elaborado pela equipe de economistas coordenada por Armínio Fraga, que pode poupar R$ 1 trilhão dos cofres públicos em 10 anos.
Entre as cinco ações mais negociadas do dia, quatro fecharam em alta: Vale (0,42%), Itaú Unibanco (0,74%), Ambev (1,45%) e B3 (2,22%). Os papeis preferenciais da Petrobras tiveram queda de 0,56%, com recuo no preço internacional do petróleo.