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Cenário externo puxa Ibovespa para baixo. Dólar sobe

O Ibovespa encerrou a quinta-feira (26) em queda de 1,01% aos 79.405 pontos. Apesar da divulgação dos balanços positivos no segundo trimestre de Vale, Bradesco e Ambev, o pregão foi influenciado pelo cenário externo. Segundo o analista de investimentos Carlos Soares, dois fatores contribuíram para a queda da bolsa: o comportamento do real e as tensões comerciais. “Houve um movimento de correção não apenas na moeda brasileira, mas nos países emergentes em geral”, disse o analista. Soares afirmou que, mesmo com o alívio das tensões comerciais entre Estados Unidos e União Europeia, os investidores se mantêm atentos a possíveis novas medidas retaliatórias contra a China. “O temor de que haja mais um capítulo na briga comercial entre EUA e China ofuscou os ganhos da bolsa”, avaliou. Entre as cinco ações mais negociadas do dia, ficaram em alta os papéis da Vale (1,99%) e Ambev (5,24%). Caíram as ações do Bradesco (-2,55%), Itaú (-1,58%) e os papéis preferenciais da Petrobras (-2,76%). Após duas quedas consecutivas, o dólar encerrou em alta de 1,2%, cotado a R$ 3,74. O resultado foi o maior registrado em duas semanas.

Por que é importante

Apesar do anúncio oficial do apoio do Centrão a Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa pelo Palácio do Planalto (cenário que agrada os investidores), Carlos Soares aponta que a tendência é que o cenário político tenha mais força no Ibovespa no final de agosto

Quem ganha

As ações da Ambev registraram a maior alta do dia (5,24%), cotadas a R$ 19,89

Quem perde

As ações preferenciais da Eletrobras registraram a maior baixa do dia (-5,75%), cotadas a R$ 19,03

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