Women Invest Summit vira instrumento para captação de novas clientes que buscam segurança e independência
O protagonismo feminino na gestão do dinheiro é a razão de ser do 2º Women Invest Summit, em São Paulo, nesta quinta-feira (28). Em relação ao primeiro ano, houve uma ampliação do leque de objetivos. De acordo com a fundadora do evento, Maria Helena Válio, desta vez se tornou importante também focar em como o mercado financeiro se comunica com as investidoras. “De início, tratamos de conscientizar o público feminino. Agora também queremos mostrar que os bancos falavam com elas como se estivessem diante de homens. Não funciona”, conta.
Com a ampliação dessa discussão, o Women Invest manteve o aspecto educativo, com a inclusão de fundos, gestoras e bancos dispostos a atrair novos clientes, geralmente buscando soluções seguras em prazos mais elásticos. Uma pesquisa do BTG Pactual mostrou a relevância relativamente desconsiderada das mulheres entre as investidoras.
A sócia e diretora do BTG, Martha Leonardis participou da abertura do evento. Ela defendeu uma mudança de mentalidade na hora de lidar com o dinheiro que garanta o futuro delas e suas famílias. A situação que apresentou é educativa: “É preciso que as mulheres saiam com as amigas também para falar de investimentos”.
“Se trata mais de cuidar do próprio dinheiro do que ficar rica”, completa Válio, lembrando que no Brasil as mulheres vivem cerca de 10 anos a mais que os homens.
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