Sustentado pela boa performance das ações da Vale, Petrobras e siderúrgicas (CSN, Gerdau e Usiminas), o Ibovespa fechou a quarta-feira (30) em alta de 1,09%, aos 94.603 pontos. Apesar do avanço no pregão, o índice encerrou setembro em queda de 4,80%. Foi o pior desempenho mensal da bolsa brasileira desde março, no auge da crise do novo coronavírus. O pessimismo foi embalado pelas incertezas sobre o cenário fiscal, com os temores entre os investidores de o governo furar o teto de gastos, principalmente para financiar o Renda Cidadã – novo programa social que deve substituir o Bolsa Família. No ambiente externo, pesou as preocupações com uma segunda onda do novo coronavírus na Europa, que afetaria a recuperação das economias globais. O baixo apetite por ativos de riscos, especialmente nas últimas sessões, favoreceu a segunda valorização mensal seguida do dólar. A moeda norte-americana teve queda de 0,37% no dia, cotada a R$ 5,61, mas avançou 2,50% em setembro.