O Ibovespa abriu a semana no vermelho pressionado pelas turbulências na relação entre Estados Unidos e China e as incertezas no cenário político nacional. A aversão a risco no mercado de ações cresceu depois que o governo Donald Trump reforçou as acusações de que Pequim teria negligenciado a origem do surto que desencadeou a pandemia do novo coronavírus. Já no Brasil, segue no radar dos investidores os desdobramentos do depoimento do ex-ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e o inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro inferiu no trabalho da Polícia Federal. A bolsa encerrou a segunda-feira (4) em queda de 2,02%, aos 78.876 pontos. Quatro das cinco ações mais negociadas fecharam o dia em queda: preferenciais da Petrobras (-3,71%), Bradesco (-4,44%), Vale (-2,07%) e Itaú Unibanco (-3,86%). Subiram apenas os papéis da Via Varejo (3,49%). Já o dólar voltou a superar a barreira de R$ 5,50. A moeda norte-americana fechou em alta de 1,55%, cotada a R$ 5,52.