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Ibovespa descola do exterior e recua com tombo da Petrobras; dólar sobe

A bolsa brasileira não acompanhou o desempenho positivo dos principais índices globais, abrindo a semana em queda e permanecendo no patamar dos 97 mil pontos. O Ibovespa fechou esta segunda-feira (25) em baixa de 0,66%, aos 97.240 pontos, após ter subido 0,37% na semana passada.

O índice foi particularmente prejudicado pelo recuo de 1,58% nas ações preferenciais da Petrobras, importantes na composição do Ibovespa. Os papeis da estatal foram desvalorizados pelo recuo superior a 3% no preço internacional do petróleo, tanto no tipo Brent (-3,63%) quanto no WTI (-3,63%). Por outro lado, as principais bolsas do mundo tiveram um dia positivo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar no último domingo (24) a ampliação da trégua comercial com a China. A medida evita, pelo menos em um primeiro momento, que os americanos aumentem a tarifa sobre mais de US$ 200 bilhões em produtos chineses.

Entre as cinco ações mais negociadas do dia, apenas as da Vale fecharam em alta (0,28%). Os papeis preferenciais da Petrobras (-1,58%), Bradesco (-1,01%), Banco do Brasil (-1,64%) e Itaú Unibanco (-1,53%) registraram queda. O dólar comercial subiu 0,07%, negociado por R$ 3,74.

Por que é importante

Sem grandes novidades em relação à reforma da Previdência, o Ibovespa fica mais suscetível a fatores externos, como a variação na cotação do petróleo

Quem ganha

As ações da CSN tiveram a maior alta do dia: 5,65%, cotadas a R$ 13,10

Quem perde

As ações da Weg tiveram a maior baixa do dia: 3,10%, cotadas a R$ 18,46

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