O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (14) em baixa, um dia após subir 1,10% e renovar seu recorde histórico. O índice recuou 0,30%, aos 98.605 pontos, depois de oscilar entre a máxima da sessão, aos 99.036 pontos, e a mínima de 97.776.
A bolsa brasileira teve um desempenho negativo num dia sem grandes novidades no exterior e no front interno. Os principais índices americanos andaram de lado após a Bloomberg informar que o encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Xi Jinping, líder chinês, para chegar a um acordo comercial foi adiado. As bolsas asiáticas caíram na esteira de um resultado decepcionante da produção industrial chinesa, que segue em desaceleração. Por outro lado, os índices europeus subiram depois de o parlamento do Reino Unido rejeitar um novo referendo sobre o Brexit e aprovar pedido para adiar a saída da União Europeia.
No Brasil, os investidores seguem atentos à tramitação da reforma da Previdência, que começa a ser analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Entre as cinco ações mais negociadas do dia, três encerraram o pregão em alta: preferenciais da Petrobras (0,32%), Vale (0,02%) e Bradesco (0,22%). Os papeis do Itaú Unibanco (-1,58%) e Banco do Brasil (-0,76%) caíram. O dólar comercial avançou 0,94%, negociado por R$ 3,85, depois de quatro recuos seguidos.