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Ibovespa renova recorde e supera 97 mil pontos. No ano, alta é de 11%

Os investidores parecem não se importar com os riscos e assumem posições acreditando nas promessas de Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a aprovação da reforma da Previdência. O pregão de sexta-feira terminou com novo recorde: 97.677 pontos, alta de 1,16%. Das cinco ações mais negociadas do dia, somente os papeis do Itau fecharam em baixa (0,13%). Os demais subiram: preferenciais da Petrobras (0,43%), Vale (0,90%), B3 (3,03%), Bradesco (1,01%). O dólar subiu 0,23%, negociado a R$ 3,77.

Com a alta de sexta, o Ibovespa subiu 1,64% na semana, subindo há cinco semanas consecutivas. No ano, a alta é de 11,14%

As bolsas europeias fecharam em alta, após declaração do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, sobre a economia do continente. Draghi admitiu que há riscos para queda do ritmo de crescimento do PIB europeu, reforçando a ideia nos investidores de que os juros continuarão baixos. Como resultado, a bolsa de Frankfurt, subiu 0,53% e a de Milão, 0,85%.

Já as bolsas americanas fecharam em baixa, após o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, afirmar que o acordo comercial entre China e EUA está “a milhas de distância” de ser aprovado. 

Por que é importante

Os investidores brasileiros tomam posições na bolsa prevendo aprovação da reforma da Previdência. Caso ela não seja aprovada, a queda pode ser grande. Analistas preveem que o Ibovespa pode chegar aos 60.000 pontos.

Quem ganha

As ações da Via Varejo tiveram a maior alta do dia: 6,59%, cotadas a R$ 5,50

Quem perde

As ações do Magazine Luiza tiveram a maior baixa do dia: 1,53%, cotadas a R$ 167

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