A Bolsa recuou pelo segundo dia seguido, acompanhando o viés de baixa verificado no exterior. O Ibovespa encerrou esta terça-feira (22) com queda de 0,94%, aos 95.103 pontos, após ter descido 0,09% na segunda (21). As principais bolsas globais registraram queda, com a imprensa americana informando que existem obstáculos nas negociações entre Estados Unidos e China para pôr fim à guerra comercial. O discurso de Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial, em Davos, não teve grande impacto na bolsa brasileira. O presidente não deu novos detalhes sobre a reforma da Previdência durante o seu pronunciamento, mas reafirmou seu compromisso em abrir a economia do país.
No âmbito corporativo, o destaque negativo ficou para a queda de ações de companhias do setor alimentício. Os papeis da Marfrig (-5,47%), BRF (-5,02%) e JBS (-0,73%) caíram depois de a Arábia Saudita suspender a importação da carne de frango de cinco frigoríficos brasileiros. As cinco ações mais negociadas do pregão fecharam em baixa: preferenciais da Petrobras (-1,57%), Vale (-0,36%), Banco do Brasil (-0,19%) Itaú Unibanco (-0,16%) e Bradesco (-0,45%). O dólar comercial subiu pelo sexto dia consecutivo (1,25%), em sua maior valorização desde o dia 26 de novembro (2,49%), encerrando a sessão desta terça em R$ 3,80.