As ações da Vale encerraram o pregão desta terça-feira (29) em alta, mas ainda muito distantes de recuperar as perdas de segunda (28), na primeira sessão após o rompimento de uma barragem da empresa na Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Após os papeis da mineradora registrarem queda de 24,52% no início da semana – que resultou em uma perda de R$ 71 bilhões em valor de mercado, no pior resultado de uma companhia brasileira em único dia –, as ações da Vale fecharam em alta de 0,85% nesta terça, cotadas a R$ 42,74. O preço, contudo, está muito abaixo dos R$ 56,15 cotados no fechamento de quinta-feira (24), último pregão da bolsa antes da tragédia.
O avanço da Vale ajudou o Ibovespa a subir 0,20%, aos 95.639 pontos, após um recuo de 2,29% na segunda. A valorização do petróleo no mercado internacional impulsionou as ações preferenciais da Petrobras, que tiveram alta expressiva, de 2,42%. Entre os papeis mais negociados do dia, destaque também para Itaú Unibanco (-0,73%), Banco do Brasil (3,33%) e Bradesco (-1,29%). A Eletrobras teve forte valorização após o secretário especial de Desestatização e Desinvestimento, Salim Mattar, afirmar em evento no banco Credit Suisse que o governo pretende privatizar a companhia, que viu suas ações ordinárias (7,08%) e preferenciais (4,84%) subirem.
O dólar comercial caiu 1,16%, encerrando o dia negociado por R$ 3,72.